sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

RAIVA, RAIVA, POR QUE ME PERSEGUES?

                         Chega sei lá de onde.                            
Só sei onde vai.
Alerta!
Descontrole, desequilíbrio, labilidade!
Magoa tudo e todos.
Coitadas das paredes, ainda não.
Rebocos intactos.
Por enquanto,
Palavras mudas.
Vozes inaudíveis
Dormir é a vontade suprema.
Isolamento, cavernas escuras.
Sentimento louco.
Sem rédeas, sem freios.
Hoje eu sou o adestrador
Não desejo outro.
Não quero outro
DOMINE-SE
Ouço a voz distante e firme.
Doce e firme
da minha vó!
(Penélope Freitas)

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