segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Quando Dezembro chegar

O papai Noel da Minha Criança
A Nostalgia que dezembro traz pra algumas pessoas...
É chegou dezembro... E com ele minha sensibilidade parece querer saltar de mim!
Queria voltar a ser criança e acreditar em papai Noel, nunca acreditei.
Cresci sabendo que ele não existia. Nunca sonhei com ele.
Não sei se isso foi bom, pois agora, com mais de meio século de vida, queria que fosse tudo verdade!!!
Sei que nada é maior que o simbolismo desta data, o nascimento de Jesus, mas queria só por um momento, esquecer que sou já mãe e avó e acreditar em papai Noel.
Se tudo isso fosse verdade, eu pediria a ele, no egocentrismo das crianças, um presente pra mim!
Um presente só pra mim!
Nada de pedir e desejar paz amor coisas outras pro mundo.
Pediria só pra mim.
Hoje eu recuo no tempo e peço a papai Noel, não a Deus.
Deus é muito real e por isso sei que se pensar em Deus agora, não vou pedir o que desejo realmente.
Penso agora como uma criancinha de 4 anos.
Sinto como a menininha que não fui!
Sinto com a magia do faz de conta das crianças.
Hoje eu quero um presente só pra mim!
Mas meu presente não está de acordo com os sonhos de uma menina de 4 anos.
Deixa pra lá.... É mais uma das magias da imaginação fértil dos pequenos, que se permitem tudo. Sem censuras ou racionalidades.
Papai Noel, eu quero um amor!!!
Um grande amor, que me ame e que cuide de mim!!!
Nunca tive esse presente... Tenho tudo, mas isso nunca tive.
E se algum dia tive, se amei alguém, não foi o suficiente, amei errado.
Queria uma nova chance!!!
Traz pra mim papai Noel, esse presente!!!
 Um amor pra eu fazer feliz.(Penélope Freitas)

























Hora que Passa
Papai Noel Atual
Vejo-me triste, abandonada e só
Bem como um cão sem dono e que o procura
Mais pobre e desprezada do que Job
A caminhar na via da amargura!

Judeu Errante que a ninguém faz dó!
Minh'alma triste, dolorida, escura,
Minh'alma sem amor é cinza, é pó,
Vaga roubada ao Mar da Desventura!

Que tragédia tão funda no meu peito!...
Quanta ilusão morrendo que esvoaça!
Quanto sonho a nascer e já desfeito!

Deus! Como é triste a hora quando morre...
O instante que foge, voa, e passa...

Fiozinho d'água triste... a vida corre... (Florbela Espanca)

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