“Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...
Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida! ...
Sou aquela que passa e ninguém vê ...
Sou a que chamam triste sem o ser ...
Sou a que chora sem saber porquê ...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!” (Florbela Espanca)
Sei de mim e dela o bastante para sentir que padecemos dos mesmos males.
A diferença talvez, é que ela teve mais coragem.
Ou não!
Talvez eu seja apenas o negativo do seu retrato.
Ou quem sabe até, a versão atualizada e sem talento.
Só herdei as mazelas mesmo... Então, arrastemos as correntes!
Enquanto durar o estoque de paciência.
(Penélope Freitas)
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida! ...
Sou aquela que passa e ninguém vê ...
Sou a que chamam triste sem o ser ...
Sou a que chora sem saber porquê ...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!” (Florbela Espanca)
Sei de mim e dela o bastante para sentir que padecemos dos mesmos males.
A diferença talvez, é que ela teve mais coragem.
Ou não!
Talvez eu seja apenas o negativo do seu retrato.
Ou quem sabe até, a versão atualizada e sem talento.
Só herdei as mazelas mesmo... Então, arrastemos as correntes!
Enquanto durar o estoque de paciência.
(Penélope Freitas)
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| Se tu não sabes... Imagine Eu!!! |
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