Era uma vez, uma princesa muito bonita. Ela era tão bonita que todos os homens do reino se apaixonavam por ela quando a viam. Porem, essa princesa era muito chata e arrogante.
Não que fosse má, ela era sonhadora, imatura e egoísta. Por ser tão bela ela pensava que estava acima do bem e do mal. Só se preocupava com os seus problemas e seu bem - estar. Nem ligava pra o seu povo, não tinha tempo pra isso. Só se ocupava em procurar a sua felicidade.
Só que apesar da sua inigualável beleza, era não era feliz. Vivia triste e solitária, ou pior, rodeada de falsos amigos.
Um belo dia, a princesa Penélope conheceu um príncipe encantado. Esse príncipe arrebatou-lhe o coração e logo se casaram. E como se espera em todo conto de fadas e princesas, foram felizes para sempre.
Entretanto, estava escrito em algum lugar, talvez no livro do destino, que Penélope nunca seria feliz. Após alguns breves meses, o belo e garboso príncipe foi embora, deixando Penélope com o fruto desse amor. Ele foi embora e nunca mais voltou.
De tanto desespero, Penélope caiu em um profundo sono do qual jamais acordaria.
O seu reino foi invadido, saquearam seus tesouros e a puseram em uma torre no topo do seu imenso castelo.
Abandonada à própria sorte, a princesa arrogante e bela, tornou-se indefesa e refém de si mesma.
Até hoje ela está lá na torre para quem quiser ver. Alguns poucos curiosos e de gosto duvidoso, de vez em quando sobem até a torre pra ver a horrenda princesa.
Dizem que ela se transformou em um monstro. Seus lindos cabelos agora são um ninho de cobras, seu corpo escultural transformou-se em uma massa disforme de tão gorda que ficou. E a sua pele de seda, agora tem escamas de dragão.
Pobre princesa Penélope, que castigo ela teve pela sua vida fútil e pretensiosa...
Reza a lenda, que uma fada bondosa, para aliviar o sofrimento da moça, proferiu a seguinte sentença:
Penélope nunca morrerá, ela acordará com um beijo de um homem apaixonado e fará deste homem o mais feliz dos mortais!
Mas quem teria coragem de se apaixonar por um monstro tão horrendo?
Nem que fosse o mais corajoso homem da face da terra!
E Penélope ainda espera acordar do seu sono eterno. (Penélope Freitas)
Entrou por uma perna de pinto,
saiu por uma perna de pato,
quem quiser que conte quatro...
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