"Eu sei que flores existiram, mas que
não resistiram a vendavais constantes..."
As flores eram a parte de mim que acreditava, que sonhava, que sorria com vontade, que não sabia o que era medo, tristeza profunda, falta de esperança.
As flores eram a parte de mim que acreditava, que sonhava, que sorria com vontade, que não sabia o que era medo, tristeza profunda, falta de esperança.
Essas flores que um dia existiram, era a vontade de lutar com toda a garra pela
felicidade, que ignorava a palavra impossível, que quando se olhava no espelho
gostava do que via!
Mas foram tantos vendavais, que essas flores foram brutalmente arrancadas, uma a uma.
Mas foram tantos vendavais, que essas flores foram brutalmente arrancadas, uma a uma.
E a cada flor que morria, morria também um
pouco de mim, ressecava como a flor arrancada e jogada pelo caminho, pelo meu
caminho.
E agora não tem mais flores, nem mais jardim, só um deserto seco e
tórrido, que de vez em quando é regado por algumas gotas de orvalho, que não
são suficientes para me manter com o viço e nem fazer renascer as flores que um
dia existiram no jardim do meu coração.
É uma pena!
A intensidade me persegue.
Sou mais que
um oceano, sou tsunami. Um rio vazio.
Sou mais que um deserto, sou tempestade de areia. Um grão de poeira.
Sou mais que uma queimada sou vulcão em erupção. Uma cinza.
Sou mais que um vento forte, sou
furacão. Um sopro.
Sou mais que um abalo sísmico, sou explosão de um planeta.Um nada.
Sou as
forças da natureza, em completa fusão, sou água, terra, fogo e ar. Não existo
Completamente desgovernada.
Eu sou intensamente insana, a que ninguém pode confiar.
Nada nem ninguém pode prever o que será.
Essa
sou eu!
Sem querer ser ( Penélope Freitas)
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